quinta-feira, 10 de junho de 2010

REVOLUÇÃO VERDE -1

                                                       







Banco do Brasil destina R$ 45,7 bilhões para a safra 2011/2012


O Banco do Brasil destinou cerca de R$ 45,7 bilhões para operações de crédito rural na safra 2011/12, volume 17% superior comparado à safra anterior. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira na sede da empresa, em Brasília, pelo vice-presidente de Agronegócio e de Micro e Pequenas Empresas, Osmar Dias, durante coletiva de imprensa.
Desse total, R$ 10,5 bilhões irão financiar a agricultura familiar e R$ 35,2 bilhões vão atender aos agricultores empresariais e cooperativas rurais, um incremento de 20% e 16%, respectivamente. Desde o dia primeiro de julho, as agências do Banco do Brasil já estão contratando a nova safra com as alterações e inovações aprovadas pelo Governo Federal.

"Vamos trazer novidades importantes para a nova safra. Dentre elas, destaco o incremento de 30% nos valores à disposição dos médios produtores rurais, que passa de R$ 3,9 bilhões para o valor de R$ 5,1 bilhões. Além disso, o Governo Federal elevou de R$ 500 mil para R$ 700 mil o limite de renda anual para enquadramento no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural, Pronamp", destacou o vice-presidente Osmar Dias, que reafirmou ainda a meta do BB de ampliar 19% o número de clientes agricultores familiares com operações de crédito ativas, passando dos atuais 1.260 mil clientes para 1.500 mil até o final do atual ano-safra.
Safra 2010/11

O Banco do Brasil, na safra 2010/11, cumpriu o seu papel de principal financiador do crédito agrícola do País. Da assistência realizada pelo Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), o Banco foi responsável por 73% dos créditos destinados à agricultura familiar, 77% ao médio produtor rural e 40% aos demais agricultores.



Plano Safra 2010/2011 terá R$ 116 bilhões
Governo anuncia recursos e apresenta o programa Agricultura de Baixo Carbono

Os produtores rurais brasileiros terão R$ 116 bilhões para financiar a safra 2010/2011. O valor é 7,4% maior do que o disponibilizado no ciclo passado. Segundo o Ministério da Agricultura, que lança nesta segunda, dia 7, o Plano Agrícola e Pecuário, a agricultura comercial terá R$ 100 bilhões disponíveis, enquanto a familiar terá R$ 16 bilhões.
Na safra 2009/2010, a agricultura comercial teve R$ 93 bilhões e a familiar, R$ 15 bilhões. Um dos destaques do plano é a criação do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que terá R$ 2 bilhões para financiamento de tecnologias na lavoura que reduzam a emissão de gases de efeito estufa, como o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta.

R$ 3,15 bi a ações de sustentabilidade

Segundo o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, ao todo serão aplicados R$ 3,150 bilhões para estimular a sustentabilidade, por meio de práticas agronômicas que preservem o meio ambiente e aumentem a produtividade.

Além dos recursos do ABC, haverá R$ 1 bilhão em créditos, pelo Programa de Incentivo à Produção Sustentável do Agronegócio (Produsa), e R$ 150 milhões, pelo Plantio Comercial de Recuperação de Florestas.

Os produtores que optarem por adotar sistemas de plantio direto na palha (que protege o solo, evitando o processo erosivo) poderão ter, ainda, R$ 2 bilhões em financiamentos de custeio – valor que corresponde a um acréscimo de 15% sobre a estimativa de R$ 15 bilhões para esse tipo de plantio.
– O pequeno produtor ganhou, com o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), um programa que o protege. Mas faltava algo para o médio produtor, que neste ano receberá atenção especial por meio do Pronamp (Programa Nacional de Amparo ao Médio Produtor) – completou.

O ministro destacou a necessidade de se buscar alternativas de sustentabilidade reais e econômicas.

– A floresta plantada é a única alternativa real. Essas decisões ajudarão o Brasil no cumprimento das metas assumidas (na 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP-15, realizada em dezembro em Copenhague), de redução dos gases de efeito estufa – disse.

Ampliada oferta de crédito com juros controlados

Dos R$ 100 bilhões que serão destinados pelo Plano Safra 2010-2011 à agricultura comercial, a maior parcela vai para operações de custeio (compra de sementes, de equipamentos, pagamento de mão de obra etc.) e de comercialização. A previsão do governo é ofertar R$ 75,6 bilhões em financiamentos. Boa parte desses valores (R$ 60,7 bilhões) será oferecida a juros controlados.

De acordo com o secretário de Política Agrícola do Ministério da agricultura, Edilson Guimarães, a oferta de juros controlados aumentou em 12%, na comparação com os R$ 54,2 bilhões em financiamentos com juros controlados no Plano Safra do ano passado. Ele explicou que a média de juros será de 6,75%.

– Mas para o Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural), por exemplo, a taxa será de 6,25%.

Linha especial para médios produtores

Uma das novidades do Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011 é a criação de uma linha especial para médios produtores rurais. O Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) terá R$ 5,65 bilhões de recursos.

A taxa de juros mais baixa, de 6,25% ao ano, atenderá produtores com renda bruta anual de até R$ 500 mil. O limite de financiamento é de R$ 275 mil para custeio e de R$ 200 mil para investimento. Segundo Rossi, o programa protege um grupo importante de produtores que estava esquecido.

— Os pequenos produtores ganharam uma proteção com o Pronaf [Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar], mas o médio produtor ficava desprotegido. Agora ele recebe uma atenção especial que permeia programas de investimento e de custeio — afirmou.

ATIVIDADE:


ESTABELEÇA UMA RELAÇÃO ENTRE OS INVESTIMENTOS PARA A AGRICULTURA COMERCIAL E A AGRICULTURA FAMILIAR.
QUAIS AS VANTAGENS PARA O BRASIL COM O PROGRAMA DE AGRICULTURA DE BAIXO CARBONO (ABC) ?
APÓS ASSITIR OS VÍDEOS E COMPARAR OS INVESTIMENTOS PARA 2010/2011, VOCÊ ACREDITA QUE O GOVERNO DEU O DEVIDO VALOR PARA A AGRICULTURA FAMILIAR? JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA COM ARGUMENTAÇÃO

29 comentários:

Amanda nº03 3ºEM A disse...

* De acordo com a ACISB (Associação Comercial,Industrial de prestação de Serviços e Agropequaria de São Borja) “O novo Plano Safra prevê a duplicação do teto de financiamento para a compra de terras, que agora será de R$ 80 mil. Os agricultores familiares também vão contar com o Seguro Clima para operações de investimento. Também haverá a inclusão de cinco culturas no Programa de Garantia de Preços Mínimos, que assegura renda aos produtores.”

* A agricultura é o segundo maior emissor de gases de efeito estufa no Brasil atrás somente do setor florestal.Por isso é necessário que o Brasil invista na produção agrícola mais sustentável para evitar consequências econômicas sérias no futuro. Com o programa ABC além de proteger o planeta contra o efeito estufa aumentará a protutividade no solo.


* Em 2009 foram investidos 93 bilhões de reais na agricultura comercial e 15 bilhões na familiar. No ciclo 2010/2011 foram aumentados 7bilhões na comercial (100bilhões) e apenas 1 bilhão na familiar(16 bilhões). A agricultura familiar que é constituída por pequenos e médios produtores, responsáveis por 20% das terras e que respondem por 30% da produção global não tiveram o devido valor governamental que em alguns produtos básicos são responsáveis por 60% da produção como o feijão, arroz, milho, hortaliças, mandioca e pequenos animais. Mesmo com a diminuição dos juros (que será bom não só para os produtores mas para toda a sociedade resultando na queda do preço destes produtos) o governo valorizou mais a agricultura comercial que é tecnificada , plantada em larga escala , geralmente exclusiva para a industrialização. Evidentemente esse grupo necessita de mais investimento devido as máquinas e tecnologia que devem ser acompanhadas com o desenvolvimento porém os pequenos produtores precisam de mais apoio para que possam se adaptar e organizar seu sistema de produção a partir das tecnologias disponíveis que resultantemente contribuirá na economia brasileira.

Anônimo disse...

revolução verde é um amplo programa idealizado para aumentar a produção agrícola no mundo por meio de melhorias genéticas em sementes, uso intensivo de insumos industriais, mecanização e redução do custo de manejo. Porem, essa melhoria aplicada no campo acabou gerando destruição, porque quanto mais aumenta os investimentos na agricultura e mais tecnologia chega ate o grande agricultor, prejudica o pequeno agricultor, gerando uma desigualdade social, e quanto mais está aumentando a produção de alimentos, mais fome o mundo esta passando, por causa dessa grande desigualdade.No Brasil existem mais de 45 milhões de hectares plantados, e 70% da agricultura familiar abastece o mercado interno.Outro ponto negativo são os maus tratos ao meio ambiente por cuasa do avanço das fronteiras agrícolas.




Ana Carolina Nº 04 3ºA

Anônimo disse...

Agricultura são técnicas utilizadas para cultivar plantas, com o objetivo de obter matérias primas, alimentos...Podendo ser dividida em dois tipos:
*Agricultura comercial, que é praticada em grandes propriedades, com o uso de muitas máquinas, adubos, inseticidas.Utilizam mão-de-obra especializada, como engenheiros e técnicos agrícolas.
O proprietário da terra contrata trabalhadores para plantar, limpar e colher. Nesse tipo de agricultura, em uma propriedade é plantado um único tipo de produto.
*Agricultura familiar,o cultivo da terra realizado por pequenos proprietários rurais, tendo como mão-de-obra essencialmente o núcleo familiar. Não emprega trabalhadores permanentes, podendo, porém, contar com até cinco empregados temporários.
O Ministério da Agricultura (Mapa) criou o programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), com o objetivo da redução de emissão de gases efeito estufa pela produção rural. No Brasil o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez linha de financiamentos especiais, com juros diferenciados, para os produtores rurais que utilizarem técnicas sustentáveis e recuperarem áreas degradadas.O governo anunciou o compromisso voluntário de reduzir entre 36,1% e 38,9% de suas emissões projetadas até 2020.
A agricultura familiar não possui o devido valor governamental, esses pequenos produtores precisam de empréstimos e nescessitam vender sua produção rapidamente para pagarem suas dívidas,o agricultor familiar dificilmente tem meios para acrescentar valor e transportar a produção. Os que compram seus produtos costumam desvalorizar a mercadoria,as ações inovadoras do governo Lula acabam dificultando ainda mais a situação desses agricultores.

Janaina Luiza Costa-nº16-3A

Anônimo disse...

ESTABELEÇA UMA RELAÇÃO ENTRE OS INVESTIMENTOS PARA A AGRICULTURA COMERCIAL E A AGRICULTURA FAMILIAR.
QUAIS AS VANTAGENS PARA O BRASIL COM O PROGRAMA DE AGRICULTURA DE BAIXO CARBONO (ABC) ?
APÓS ASSITIR OS VÍDEOS E COMPARAR OS INVESTIMENTOS PARA 2010/2011,
VOCÊ ACREDITA QUE O GOVERNO DEU O DEVIDO VALOR PARA A AGRICULTURA FAMILIAR?
JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA COM ARGUMENTAÇÃO


Os investimentos para agricultura comercial, são no caso, a revolução, que tem como objetivo
implantar as novas sementes, com aquele objetivo de acabar com a fome mundial, e a familiar
tem implatado o sistema maquinário, muitas vezes ultilizado por famílias que não tem o mínimo conhecimento
necessário para manusear tais máquinas e ao pedir dinheiro ao banco para comprar tais máquinas, o banco
pede em troca as suas terras, em caso de que algo errado ocorra. e aí então, se por ventura acontece
um desastre natural, uma seca, enchente, algo do tipo e a agricultura não rende, o banco acaba ficando com
as terras do agricultor que além de ter investido em algo que ele não possuia conhecimento
acaba ficando sem suas terras. que eram tudo o que ele tinha.

Com certeza o Brasil terá vantagens com o programa de agricultura de baixo carbono prq
usa de tecnologias adaptadas e sistemas produtivos eficientes que contribuem para preservação do solo,
das florestas, e também para a redução ou eliminação da emissão dos gases de efeito estufa.
a utilização de áreas degradadas ou em processo de recuperação para a agricultura e pecuária
em substituição à utilização de novas áreas florestais ou protegidas; o plantio direto,
sem o uso de arados ou outros instrumentos, o que ajudará na preservação do solo e a substituição
do uso de fertilizantes por formas naturais de fixação biológica do nitrogênio no próprio
processo de produção de alimentos são uns dos benefícios causados por tal programa.

Aparentemente, como dizem alguns sites, como por exemplo
http://www.fpa.org.br/conteudo/agricultura-familiar-no-governo-lula-producao-agregacao-de-valor-e-comercializacao
e
http://www.canalrural.com.br/canalrural/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&action=noticias&id=2901721&section=noticias
o Lula pretende ajudar sim os agricultores.


JESSICA
3A
NUMERO 17

Anônimo disse...

A agricultura pode ser compreendida em dois diferentes aspectos, familiar e de negócio. A familiar está ligado a produção de menor escalão, onde a colheita é feita normalmente a mão ou com auxilio de pequenas máquinas, produzidas pelos próprios agricultores (engenhocas)..
Já o agro negócio, ou agricultura de importação e exportação, traz quesitos como, investimentos do chamado banco rural para que haja um crescimento na produção, uso de grandes máquinas e conseqüentemente uma rápida devastação de áreas verdes. Importante para economia do país, porém muitas vezes prejudicial para as florestas.

Caio n°8 3°A

Anônimo disse...

A Revolução verde tinha foco na eliminação da fome mundial, através da modernização e a implantação de tecnologia no campo.
E foi com base nisso que acarretou em uma considerável mudança na produção agrícola, substitui-se a mão –de - obra humana pela mecânica e sementes naturais foram substituídas por transgênicos.
Com tal modernização pequenos produtores perderam mercado para grandes investidores, já que não dispõem de meios para se adaptarem aos novos padrões de produção.
A Revolução Verde acentua a desigualdade social, a fome e a miséria. Tudo que foi proposto para obter melhorias para população carente, beneficiou apenas quem tem capital.
Já o destino de tanto alimento produzido em uma forma acelerada é exportação, que é transformada em lucro para seus produtores.
E mesmo o Brasil sendo um grande país produtor, ele é somente mantido por pequenos fazendeiros, que são os responsáveis pela distribuição do alimento entre os brasileiros.
N°05 3°B EM

Anônimo disse...

O Agronegócio se enquadra na economia de escala, promove o rápido abastecimento das grandes cidades, exporta excedentes, contribui para o incremento da balança comercial. Recebe os maiores investimentos governamentais e busca viabilizar meios de produção e distribuição que ajudem a combater o problema da fome mundial, levando em conta principalmente a produção em alta escala.
A agricultura familiar promove a permanência do homem no campo, contrinuindo para desinflar o crescimento populacional das cidades, mantém famílias trabalhando unidas em prol de uma causa comum, gera excedentes para serem comercializados nestas comunidades, é um dos sustentáculos econômicos das pequenas comunidades, e por aí vai.
São duas realidades totalmente diferentes. O governo não da o devido valor à esse meio de produção. Por ser responsavel por grande parte do abastecimento alimentar dos brasileiros, os seus investimentos deveriam ser maiores, dessa forma, a agricultura comercial podeira se voltar principalmente ao lado politico, para as exportações e negociações, deixando a distribuição entre o Brasil focada entre esses praticantes da agricultura familiar

Além da produção de alimentos e bioenergia, a agricultura é importante aliada na redução de gases de efeito estufa. Para aumentar essa contribuição ao meio ambiente, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) instituiu o programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC). O investimento será direcionado à adoção de práticas sustentáveis no campo, como o plantio direto, que dispensa o revolvimento do solo com grades e arados, ao fazer a semeadura direto na palha da cultura da safra anterior. Esse procedimento preserva os nutrientes do solo, aumentando também a produtividade da lavoura.

Felipe nº:9 3ºA

Anônimo disse...

Maria de Lourdes Z. P. Deglmann, 24
3º ano B - EM

Como sabemos, através dos dados das safras passadas e da atual, a agricultura comercial recebe uma quantia muito maior em capital do que a Agriculitura Familiar. Porém ao pensar nestes investimentos deve-se ainda lembrar de quão representativa ela é na mesa do povo.
A Agricultura Familiar trabalha num ritmo completamente diferente daquele estabelecido pela mecanização do campo, e além disso, seus danos são menos drásticos para o meio ambiente.
O investimento em máquinas e insumos industriais possui um valor muito alto, talvez por isso os valores do investimento governamental sejam superiores neste setor. Todavia, a igualdade de valores e representatividade é abalada e o pequeno e médio produtor fica às margens deste gigante que é o Agronegócio.

Os investimentos do Brasil na Agricultura de Baixo Carbono (ABC)são muito propícios a uma tentativa de sustentabilidade e proteção que tomamos. Há uma grande contradição entre o apoio governamental para a Agricultura e as iniciativas para a preservação do meio ambiente. Esta contradição, porém pode ser amenizada se considerarmos que, dentro das práticas agrícolas, a de Baixo Carbono é uma das mais eficientes maneiras de se estabilizar os problemas desencadeados. É uma maneira também de cumprirmos com os objetivos da COP 15.

A Agricultura Sustentável lança, da mesma maneira, formnas de proteção à erosão do solo como a do Plantio Direto.

Ou seja, algo muito bom é que o governo passou a dedicar um pouco de sua atenção aos médios produtores; e que vem aumentando os investimentos na Agricultura Familiar. No entanto estes são pequenas migalhas do que é destinado ao financiamento dos projetos de grandes agricultores que não focam as suas prioridades na produção de alimentos básicos e no caráter social (dos empregos, preservação do solo, ...)
Deve-se dar mais valor ao que realmente mantém o povo, em caráter trabalhista, quanto na alimentação.

Anônimo disse...

Isabele Vequi - n° 11 - 3°B

*Bom, sabe-se que a agricultura é a área responsável pela produção de alimentos, incluindo o cultivo de plantas e criação de gados, tal ramo se divide em duas grandes vertentes, a agricultura familiar e a agricultura comercial. Ambas necessitam de investimentos e apoios dos governos para poderem realizar suas funções. Infelizmente, a distribuição de tais investimentos é desigual. Maior parte do dinheiro é destinado para a agricultura comercial, incentivando a mecanização do campo, e consequentemente, prejudicando o pequeno agricultor.

*Por meio da implementação do plano, o governo busca reforçar a vocação da produção rural brasileira, de forma a conjugar crescimento econômico, responsabilidade social e respeito ao meio ambiente. Nesse sentido, são objetivos primordiais a geração de empregos, a melhoria das condições para os agricultores - em especial de médio e pequeno portes - e o emprego de tecnologias de produção mais avançadas.

*Bom, acredito que os investimentos destinados à agricultura familiar, apesar de serem relativamente superiores aos anteriores,ainda assim acredito que poderiam ser maiores. O esforço que o Governo Federal vem realizando, por meio da oferta do crédito rural no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF, seguramente acarretará mudanças no histórico desequilibrado da política de concessão de crédito rural. Pretende-se fortalecer e estimular a agricultura familiar com o objetivo de superar um padrão de carência existente no meio rural em várias regiões do país. Para isso é impossível pensar um projeto nacional de crescimento sutentável considerando não só o enorme potencial da agricultura familiar pela sua expressão econômica, mas também por sua dimensão sócio-cultural e ambiental. O bom desempenho e o fortalecimento da agricultura familiar depende da capacidade de articulação dos diversos setores sociais envolvidos e comprometidos com a agricultura familiar, tais como: movimentos sociais, diversos ministérios, governos etaduais e municipais, agentes finaceiros e ONGs.

Anônimo disse...

Marcelly (21)- 3°B

Podemos observar desde já, a desigualdade, para o financiamento da safra 2010/2011.
O valor para a agricultura comercial terá R$ 100 bilhões disponíveis, e a familiar apenas R$ 16 bilhões.
Para a estimulação da sustentabilidade, foram investidos 3,15 bilhões, através de práticas agronômicas que preservam o meio ambiente e aumenta a produtividade.
O sistemas de plantio direto na palha ( para a proteção do solo, evitando a erosão), poderão ter R$ 2 bilhões em financiamento de custeio. Sendo os maiores recursos da história, teremos condições de bater recordes nas próximas safras, e até mesmo, baixa nos juros.
Os pequenos produtores da agricultura familiar ganharam um programa que os protege, na qual serão amparados. E com isso, que a necessidade de buscar alternativas de sustentabilidade reais e econômicas.
A floresta plantada é a única alternativa real, que também ajudará na redução dos gases do efeito estufa.
A maior parcela para a agricultura comercial, vai para operações de custeio( compra de sementes, equipamentos, pagamento de mão de obra), e também para de comercialização.
Para os médios produtores serão criados uma linha especial. Terá apoio do Programa Nacional, que vão adquirir R$ 5,65 bolhões de recursos. Esses pequenos produtores ganharam uma proteção, na qual estará ganhando investimentos.
Outras iniciativas que podem ajudar os médios produtores são os programas para incentivar a construção, manutenção e a adequação de armazéns dentro das propriedades rurais.
Com a agricultura de baixo carbono, Luís Inácio Lula da Silva anunciou os financiamentos especiais, de diferentes juros, para os produtores rurais utilizarem técnicas sustentáveis e recuperarem areais degradadas.
Será feito uma integração entre agricultura, pecuária e floresta, gerando ganho econômico, e um ganho ambiental.
Serão aumentadas áreas de florestas plantadas, e algumas técnicas de plantio terão condições de financiamento privilegiadas. Voltará a ser usado o plantio direto na palha, incorporando matéria orgânica. O Brasil sairá com vantagens, porque dessa maneira vamos poupar o uso de adubos químicos, pois quanto menos usarmos químicos, melhor será a produção.
Em relação à agricultura famíliar, acredito que o governo não deu valor suficiente, por terem menor produção, deveriam ganhar mais investimentos do que a agricultura comercial. Sendo assim, a revolução verde não trouxe boas melhoras, apesar de seu objetivo ser,acabar com a fome, fez com que esses pequenos produtores, falissem muitas vezes, e obrigados a vendar suas terras para os maiores proprietários, por falta de meios modernos, como as maquinas, e tendo que sair do campo, e se mudar para a cidade, em busca de empregos, resultando em uma grande desigualdade.

Anônimo disse...

A chamada agricultura familiar constituída por pequenos e médios produtores representa a imensa maioria de produtores rurais no Brasil. São cerca de 4,5 milhões de estabelecimentos, dos quais 50% no Nordeste. O segmento detêm 20% das terras e responde por 30% da produção global. Em alguns produtos básicos da dieta do brasileiro como o feijão, arroz, milho, hortaliças, mandioca e pequenos animais chega a ser responsável por 60% da produção. Em geral, são agricultores com baixo nível de escolaridade e diversificam os produtos cultivados para diluir custos, aumentar a renda e aproveitar as oportunidades de oferta ambiental e disponibilidade de mão-de-obra.
(http://www.embrapa.br/imprensa/artigos/2002/artigo.2004-12-07.2590963189/)


produção de alimentos e bioenergia, a agricultura é importante aliada na redução de gases de efeito estufa. Para aumentar essa contribuição ao meio ambiente, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) instituiu o programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC). A iniciativa prevê a aplicação de R$ 2 bilhões em técnicas que garantem eficiência no campo, com balanço positivo entre sequestro e emissão de dióxido de carbono (CO2). O programa integra as ações do Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011, anunciado nesta segunda-feira (7), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Agricultura, Wagner Rossi.
(http://www.aviculturaindustrial.com.br/PortalGessulli/WebSite/Noticias/agricultura-de-baixo-carbono,20100607151446_M_545,20081118090915_H_440.aspx)

A agricultura familiar está ligado a produção de menor porte, onde a colheita é feita normalmente a mão ou com auxilio de pequenas máquinas, produzidas pelos próprios agricultores.

O Agronegócio promove o rápido abastecimento das grandes cidades, exporta excedentes, contribui para o incremento da balança comercial. tendo asim maiores investimentos governamentais e busca viabilizar meios de produção e distribuição que ajudem a combater o problema da fome.
Luciano 3A N°20

Anônimo disse...

Bom a agricultura e "dividida" de dois modos diferentes, familiar e de agro negocio.A familiar infelizmente nao e valorizada, como deveria, principalmente por ser pessoas dedicadas a o que fazem com muito mais gosto que a agricultura comercial, claro, a comercial tem muito mais lucro, mas para a sociedade e os interessados como empresas e tudo mais, nao individualmente valorizado a essas pessoas, mas eles tem mais lucro pela falta de valor a essas pessoas que participam da agricultura familiar,pode nao ser tao evoluido dar mais valor a familiar mas como todo o Brasileiro devia fazer e pensar um pouco mais nas pessoas que precisam , merecem e sao esforcadas, essas pessoas nao merecem essa desigualdade, principalmente para uma coisa importante pro pais que e a agricultura.Mas tambem nao da pra deixar de lado os aspectos positivos da agricultura comercial, que tem grande producao e partes sao exportadas , trazendo lucro ao pais e mais investimentos, causando tambem ma consequencias como devastacao das florestas ...
Com toda certeza o programa de baixo carbono vai trazer beneficios ao Brasil, como o aumento da produtividade e protecao ao solo na plantacao, e vai ser um grande passo essa decisao feita, pois a agricultura e o segundo maior emissor de gases que causa o efeito estufa , no Brasil, e algo precisa ser feito pra nao trazer problemas futuramente.

Thiago Lu Silva

Anônimo disse...

O agronegócio brasileiro é responsável por cerca de 1/3 de tudo que é produzido no país,
sendo um dos setores mais importante da economia brasileira.
Porém, a concentração de terras, as melhores oportunidades de desenvolvimento e produção estão nas mãos dos grandes latifundiários, que conta com o uso de novas tecnologias e consequente melhor e maior produção.
A área plantada é cerca de 45 milhões de hectares do Brasil e conta com a participação de 6% do PIB. Este ano a agricultura comercial contará
com R$ 100 bilhões disponíveis para o desenvolvimento segundo o Plano Agrícola e Pecuário enquanto que a agricultura familiar terá R$ 16 bilhões.
A agricultura familiar é formado pelos pequenos latifundiários que não tem muitas condições de modernizar suas máquinas e ter um melhor rendimento na produção. Este tipo de agricultura é responsável por 70% dos produtos consumidos no Brasil e gira em torno de 4 milhões de famílias
atuando neste negócio. A maior dificuldade dos pequenos agricultores é na hora de dar uma garantia para o banco, onde como não possuem muitas coisas, oferecem
as poucas máquinas rudimentares que tem ou até mesmo as terras em que produzem, sendo que se não tem condições de produzir, eles perdem suas terras e participam do êxodo rural. Já os grandes agricultores o maior problema é a devastação das florestas, principalmente do Cerrado e da Amazônia. Com isso a criação do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) foi bem planejada, onde os agricultores terão R$ 2 bilhões para financiamento de tecnologias na lavoura que reduzam a emissão de gases de efeito estufa, além dos programas de Incentivo à Produção Sustentável do Agronegócio (Produsa), que contará com R$ 1 bilhão em créditos e o programa pelo Plantio Comercial de Recuperação de Florestas, com R$ 150 milhões. Com isso o Brasil poderá cumprir as metas assumidas de redução dos gases de efeito estufa na 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP-15, realizada em dezembro em Copenhague, além de contribuir para uma menos degradação das florestas brasileiras.
A safra de 2010/2011 que contará com R$ 116 bilhões para financiamento, sendo 7,4% maior do que o disponibilizado no ciclo passado, poderia disponibilizar uma
quantia igual para os dois tipos de agricultura, tando a familiar como a comercial, já que a familiar é tão importante para os brasileiros e com um melhor desenvolvimento poderão aumentar essa produtividade, que já é responsável por 70% do que é consumido no país, sendo a agricultura comercial também de suma impotância para o Brasil, onde
é responsável por 6% do PIB.

Arianne, nº 07
3º A.

Anônimo disse...

Os avanços tecnologicos são otimos para o mundo, trazendo claro, inovações, porém não é tudo que uma maquina pode resolver, por exemplo o problema que acontece no mundo todo: a fome. Imaginavam que com a inserção de tecnologias no setor produtivo agrícola seria uma alternativa para extinguir a fome no mundo, conhecida então como Revolução Verde. E em 1950, muitos paises do mundo, inclusive o Brasil introduziram a revolução verde. Apesar do emprego de diversas tecnologias que desencadeou um aumento na oferta de alimentos, a Revolução Verde não resultou em respostas positivas em relação à sua proposta inicial, ou seja não acabou com a fome do mundo.
Esse problema é conseqüência do “desvio” da produção, ou seja, os alimentos produzidos em países subdesenvolvidos não atendem, em muitos casos, o mercado interno e sim o mercado externo, direcionando para países desenvolvidos. Essa evolução atingiu praticamente as áreas já avançadas, pois nas regiões pobres o cultivo ainda é tradicional e com baixa produtividade, a chamada agricultura familia, da qual o Brasil não da o devido valor.. Portanto não tendo espaço para crescer como a agroagricultura, que esta crescendo sempre, e exportando seus alimentos.

Mariana Vicente, 3ºB, Nº 25

kamila n. (14) 3B disse...

O agronegócio familiar é um grande responsável pela economia brasileira, cerca de 4 milhões de famílias com pequenas e médias propriedades vendem o equivalente a 10% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional, demonstrando assim a capacidade de produção (colheita e venda) que muitas vezes é menosprezada pelo agronegócio.
Esse agronegócio no Brasil é representado de uma maneira diferenciada de outros países, pois na verdade agronegócio é uma palavra com um sentido genérico, ou seja, se refere a toda e qualquer atividade de comércio agrícola. Contudo no Brasil essa palavra tem outro sentido, se refere apenas a fazendas modernas, que possuem grandes extensões de terra e se dedicam apenas em um produto, possuindo uma alta tecnologia de mecanização e pouca mão-de-obra, conseguindo assim maior produtividade que um simples agricultor.
Toda essa evolução nas grandes propriedades faz com que o pequeno agricultor seja “ignorado” por não possuir os diversos recursos garantidos facilmente por um grande produtor. Porém os mesmos não se abalam, cada vez mais buscam maneiras de se integrarem no agronegócio brasileiro, buscando maneiras elementares para aumentar sua produção, como mostrado no primeiro vídeo.

Kamila N. (14) 3B

Anônimo disse...

A tecnologia já avançou em diversas áreas, chegando, inclusive, ao setor agrário. Com o objetivo de amenizar as mazelas sociais que assombram nossa sociedade, diminuindo a fome do mundo com maior oferta de alimentos, surgiu na década 60, a Revolução Verde. O projeto previa a implantação de tecnologia em máquinas e insumos agrícolas, a partir dos conhecimentos adquiridos com as guerras mundiais.
O que nota-se, no entanto, é que com o aumento populacional e a aplicação desses investimentos na parcela da produção voltada ao mercado externo, os problemas se multiplicaram, uma vez que, os equipamentos “expulsaram” muitas famílias do campo, culminando no chamado êxodo rural. As cidades, diante disso, mostraram-se despreparadas para tal mudança: faltou emprego e infra-estrutura para atender a estes migrantes.
Outro ponto importante da modernização do campo foram os problemas ambientais gerados. Além do aumento das emissões de “gases estufa”, as técnicas herdadas de nossos colonizadores europeus, errôneas às nossas condições geográficas, acabaram por prejudicar o solo.
Para frear esses problemas, o governo propôs o ABC (Agricultura de Baixo Carbono), que prevê benefícios aos produtores que reduzirem a emissão de gases. Outro auxílio financeiro será oferecido àqueles que aderirem a práticas para melhor utilização do solo. Por fim, esta mecanização não terminou com a fome mundial, apenas gerou mais desigualdade entre os modos de produção e contribuiu para a degradação ambiental.

Roberta (27) 3°B EM

Lucas Baixo Batista disse...

1- A Agricultura comercial, pelo fato de sempre buscar um lucro maior em menor tempo, investe em máquinas e insumos, amplamente utilizados na Revolução Verde. Já a Agricultura familiar, trabalha, diferentemente da comercial, num ritmo desacelerado, com menos trabalhadores. O governo, embora dê privilégios a ambas, visa na Agricultura Comercial um meio de arrecadar cada vez mais dinheiro.
2- A Agricultura de Baixo Carbono terá R$ 2 bilhões para financiamento de tecnologias na lavoura que reduzam a emissão de gases de efeito estufa. Esta diminuição, além de poluir menos o mundo, pode acarretar em créditos de carbono que posteriormente podem ser vendidos e comercializados.
3- Sim. Através de programas como o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e o dinheiro do Plano Safra 2010-2011, a Agricultura Familiar vem se destacando no Brasil. É certo que não com a mesma potência que a comercial, até porque seus fertilizantes, insumos e maquinários tem o custo muito elevado, mas vem adquirindo seu espaço dia a dia. Um exemplo disso é a família Brasileira, aonde mais de 60% dos produtos de sua mesa provém da agricultura familiar.

LUCAS BAIXO BATISTA Nº 15 3ºB

Anônimo disse...

Como já sabemos, o conceito de Revolução Verde foi trazido alguns anos pós a Segunda Guerra Mundial, onde houve uma crescente da tecnologia. O motivo desta era extinguir a fome mundial por meio de desenvolvimentos tecnológicos, já que esse sentimento era tido como uma falta de técnicas modernas e não, na realidade, por parte do governo.
Se formos analisar pelo lado genético, esta sim contribui e muito para tal avanço, porém a principal causa não foi resolvida, mas sim ocorreu o inverso, a fome mundial só aumentava.
Observando a situação dos pequenos agricultores podemos entender porque o ronco da barriga não cessava. Os indivíduos que mantinham um pequeno espaço de terras e que cultivavam nela o que precisavam para sobreviver, tanto economicamente como psicologicamente, perderam tudo para as grandes empresas agrícolas, onde uma simples máquina acabava com muitos hectares. Sem falar que os integrantes da agricultura familiar não dispunham de novos aparatos que pudessem concorrer com os fortes nomes do agronegócio.
Com muito esforço, os pequenos e médios produtores ganharam um programa de apoio, que auxilia na sua permanência e subsistência, controlando o poder das “poderosas corporações”.
Pena que ainda o investimento destinado a esses setores não se iguala ao destino dos grandes produtores, fazendo destes os responsáveis pelo controle da agricultura e das mudanças nessas áreas, tanto econômicas e tecnológicas, quanto ambientais.
Agora novos projetos com incentivos para aqueles que decidirem plantar florestas e utilizar métodos sustentáveis em sua produção estão sendo oferecidos, fato que irá ajudar no mercado voluntário de carbono. Infelizmente o que se pensa na realidade é na recompensa e não na consciência.

Bethina - N:04 - 3B

Marcelo, 3°B numero 22 disse...

A industrialização em nosso país se mostra cada vez mais crescente, mas a base da economia brasileira permuta no campo. É na agricultura que o Brasil encontra oportunidades de se obter capital. Afinal, enquanto outros países como o Japão exportam tecnologias, o Brasil exporta comodities agrícolas. Em outras palavras, é plausível o grande investimento que se faz ao agronegócio, principalmente quando se fala em agricultura comercial, tendo em vista seu peso na balança do mercado externo. É por isso que o grande proprietário de terra recebe apoio do Estado, o que implica em juros menores, grandes investimentos e mecanização da agricultura, com o objetivo de acelerar e melhorar a produção. O abastecimento interno fica nas mãos do pequeno agricultor, através do agronegócio familiar, um ramo econômico em crescente expansão que ainda não recebe a atenção devida do governo. Mesmo sendo responsável por 10% do PIB nacional, a agricultura familiar não recebe tantos investimentos estatais e encontra juros maiores no mercado, dificultando a inserção de novos e pequenos proprietários no mercado. Em suma, o agronegócio acaba sendo uma contradição: o abastecimento interno é quase que desvalorizado mas é "sustentável" enquanto a exportação é idealizada mas provém de um sistema que degrada o meio ambiente. É neste cenário que surgem programas como o do ABC, que implicam na implantação de tecnologias que reduzam as emissões de gases estufa nas plantações, contribuindo para a ideologia que conhecemos como agricultura sustentável. Acredito que esta ideologia se aproxime de uma utopia, tendo em vista as consequências negativas que a Revolução Verde trouxe ao globo, como o aumento da fome. Talvez não se possa falar em sustentabilidade quando o homem nem ao menos é capaz de suprir suas necessidades, mesmo com todo o avanço técnico que possui. Qualquer proposta que se baseie na filosofia hegeliana também não é capaz de resolver tal problemática e a história nos mostra isso claramente: socialismo vira ditadura e comunismo "puro" vira um sonho. Portanto, se o Estado reconhecesse o rudimentar, o que é uma forma pomposa de dizer para ele dar dinheiro à agricultura familiar, os problemas de abastecimento interno poderiam ser resolvidos e assim se poderia pensar em abastecimento externo através do agronegócio, a longo prazo é claro. É um exemplo do típico "pensar local, fazer global" de uma ação.

Abraão Werner - nº1 - 3ºB disse...

No que diz respeito à cadeia produtiva, tal “somatória” deve ser levada em conta quando se trata de grandes e pequenos produtores. Refiro-me à recente querela: “Estudo da FGV – Fundação Getúlio Vargas comprova: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística errou no Censo Agropecuário 2006 ao dizer que a agricultura familiar, sozinha, é quem alimenta o Brasil” conforme alardeou a CNA - Confederação Nacional da Agricultura, na pessoa de sua Presidente, a senadora Kátia Abreu. Ela afirmou que o IBGE equivocou-se nos resultados do Censo Agropecuário 2006, dividindo [grifo meu] o campo entre pequenos e grandes produtores e criando a ilusão de que somente os agricultores familiares são responsáveis por alimentar a população brasileira. Afirmou ela ainda: “Estamos perdendo tempo discutindo uma coisa que é menor, a divisão [grifo meu] entre pequenos e grandes em dimensão de terra. Temos que discutir é quem tem renda ou não para viver com dignidade”. Os dados dessa nova publicação são resultado de um trabalho realizado pela FGV, a partir dos mesmos microdados utilizados no Censo Agropecuário 2006 do IBGE. “A diferença é que essa nova análise foi realizada exclusivamente sob critérios técnicos, excluindo interpretações ideológicas e tendenciosas”, disse a senadora, destacando as falhas do IBGE quanto à ampliação do grupo da agricultura familiar em detrimento da agricultura comercial e citando regulamentação do Banco Central com relação ao conceito de agricultura familiar.
Afirmou ainda a Presidente da CNA que a leitura equivocada do IBGE aponta o agronegócio brasileiro como voltado somente para as exportações. Disse ela: “Temos, no Brasil, pequenos, médios e grandes produtores que abastecem a mesa do brasileiro e também geram alimentos que são vendidos para outros países”.
Os dados que refletem o posicionamento da CNA (do estudo da FGV) frente à estatística do IBGE, podem ser vistos em (http://www.canaldoprodutor.com.br/).
O Plano Agrícola e Pecuário 20102011, divulgado pelo Ministério da Agricultura, traz como destaque a criação do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), destinado a financiar práticas na lavoura que reduzam a emissão dos gases de efeito estufa. Serão R$ 2 bilhões destinados a esse tipo de financiamento. Segundo o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, ao todo serão aplicados R$ 3,150 bilhões para estimular a sustentabilidade, por meio de práticas agronômicas que preservem o meio ambiente e aumentem a produtividade.
Além dos recursos do ABC, haverá R$ 1 bilhão em créditos, pelo Programa de Incentivo à Produção Sustentável do Agronegócio (Produsa), e R$ 150 milhões, pelo Plantio Comercial de Recuperação de Florestas. Os produtores que optarem por adotar sistemas de plantio direto na palha (que protege o solo, evitando o processo erosivo) poderão ter, ainda, R$ 2 bilhões em financiamentos de custeio – valor que corresponde a um acréscimo de 15% sobre a estimativa de R$ 15 bilhões para esse tipo de plantio. Fonte: Agência Brasil

Anônimo disse...

O uso intensivo de agrotóxicos hoje em dia está sendo um modelo de agricultura industrializada que inclui, além do uso de maquinaria pesada, a monocultura, a utilização de sementes transgênicas, para a qual o trabalhador rural é cada vez menos importante, já que a tendência é a de reduzir de maneira significativa a utilização de mão-de-obra. Por esse motivo, os trabalhadores rurais se veem expulsos de seus territórios para ir engrossar as zonas de pobreza das grandes cidades.Os que ficam no campo se veem permanentemente agredidos pelos riscos que envolvem ter de lidar com esses agrotóxicos.Obviamente, quem está sendo
afetado por essa "chuva de agrotóxicos" são os agricultores rurais que tentam continuar com suas produções e estilo de vida.Assim suas produções agrícolas, seus animais e sua saúde estão profundamente afetados por esse movimento.

Jonas Borges 3ºB - 13

Anônimo disse...

Diego Cereza nº 07

o agronegócio se enquadra na economia de escala, abastece as grandes cidades, serve para exportação, contribui para a balança comercial.
a agricultura familiar se enquadra no sustento do homem no campo, contrinuindo para diminuir o crescimento populacional das cidades, mantém famílias trabalhando unidas em uma causa comum, gera excedentes para serem comercializados nestas comunidades, é um dos sustentáculos econômicos das pequenas comunidades.

o brasil precisa investir na produção agrícola sustentável para evitar crises economicas e agredir menos o meio ambiente. Com a ABC poderemos aumentar a produtividade e agredir menos o meio ambiente.

não, pois a agricultura familiar não gera tanto lucro se comparado ao agronegócio.

Anônimo disse...

A agricultura pode ser entendida por dois pontos de vista, a familiar, no qual a produção é pequena, mais usada para a sustentabilidade familiar, e a outra é a de agrotóxicos, onde abrange uma área muito maior.
A agricultura familiar, tem como características o trabalho manual, sem investimentos na tecnologia, por outro lado, a de agronegócios, são vários investimentos feitos nas maquinas, afinal, quanto melhor o funcionamento, mais lucro.
Vale lembrar também, que na revolução verde, ao final da 2º Guerra Mundial, os países no qual haviam participado na guerra, disponibilizaram todas as maquinas e equipamentos utilizados para o uso no campo, com a intenção de acabar com a fome no mundo, plano esse, que não deu certo.
Hoje em dia, o governo não da a atenção suficiente para um pequeno produtos, por isso existe tanta desigualdade social no mundo em que vivemos.

Luis Henrique Pereira da Silva nº18

Anônimo disse...

Diego Machado nº 8

A agricultura industrial não resolve fome, pobreza e aquecimento global. Fome: a agricultura industrial tem como objetivo a alta produção através de máquinas consequentemente visando o lucro, ou seja, exportando a produção, não acabando com a fome e nem pobreza.Já a agricultura familiar trabalha através da mão de obra familiar onde sua produção na maioria das vezes são para feiras, onde o custo é barato e mais acessível as pessoas de baixa renda.
Além disso os investimentos ( empréstimos) são muito mais dificeis para a agricultura familiar e os juros são muito mais altos para este, diferentemente da agricultura industrial.
ABC é um projeto voltado a redução de emissão de gases efeito estufa. Serão R$ 2 bilhões destinados a esse tipo de financiamento. Segundo o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, ao todo serão aplicados R$ 3,150 bilhões para estimular a sustentabilidade, por meio de práticas agronômicas que preservem o meio ambiente e aumentem a produtividade.
O governo apoia um pouco a agricultura familiar, pois o foco do governo é o crescimento industrial e econômico, ou seja, a agricultura industrial é mais visada.
MAS...
O governo anunciou o Plano Safra da Agricultura Familiar 2010 - 2011. Os recursos serão da ordem de 16 bilhões de reais. E os pequenos produtores ainda serão beneficiados com a redução dos juros nos empréstimos.

Anônimo disse...

Apolo | nº 02 | 3ºB

A agricultura pode ser dividida em dois ramos: a familiar e a industrial. Na familiar não existem tantos investimentos por parte do governo, sendo que não são gerados muitos lucros, consequentemente prejudicando esses trabalhadores. Já na agricultura industrial, por ser de maior escala que a familiar, são gerados muito mais lucro, podendo os trabalhadores dessa modalidade de agricultura, cada vez se aperfeiçoarem mais no mercado (investindo em tecnologias). As vantagens para o Brasil com o programa de Agricultura de Baixo Carbono são de reduzir a emissão de gases estufa, evitando danos ao meio ambiente.

Anônimo disse...

A agricultura pode ser "trabalhada" de dois modos. A agricultura familiar, que é constituída de pequenos e médios produtores e representa a maioria dos produtores rurais do Brasil. E a agricultura comercial que é destinada à exportação e ao mercado interno, na qual se usa grandes extensões de terra com aplicação de tecnologias para maior produção.
Com a criação do programa de agricultura de baixo carbono (ABC) o Brasil terá algumas vantagens, pois os pequenos e médios produtores terão mais "estímulo" de produzirem diminuindo a emissão de gases poluentes, e ainda "ajudarão" a reflorestar áreas.
"O PAP 2010/2011 tem, ainda, um programa desenhado para dar ao médio produtor a oportunidade de construir armazéns nas fazendas. Segundo o ministro, a vantagem principal, além da diminuição do gargalo logístico, é de possibilitar a venda da produção no momento mais conveniente, sem que o agricultor fique à mercê da especulação de mercado. Para quem produz, por exemplo, cinco mil sacas de milho, a condição de financiamento será de 12 anos, com três de carência e juros de 6,75% ao ano."

Sem dúvidas, o pequeno e o médio produtor precisa de mais ajuda, pois esse geralmente planta para seu sustento. Mas nem sempre é o que acontece.
Este projeto mostra que o país está mudando um pouco sua visão a respeito das coisas, e está unindo o "útil ao agradável".


Isabella, n° 15, 3°A

Anônimo disse...

A revolução verde veio com dizendo que a falta de comida era na verdade causada pela falta de tecnologia, porém foi visto que não é verdade, a quantidade de alimentos produzidos é muito maior que o necessário, porém a falta de dinheiro para comprar que faz as pessoas morrerem de fome, com um indicie ainda maior.O agricultura familiar é responsável por 6% do PIB brasileiro, são responsáveis por mais de 90% do cultivo de fumo, porém é cada vez mais difícil ser um pequeno agricultor. Após a segunda guerra mundial, o avanço da tecnologia foi usado para a agricultura, então os proprietários de grandes terras substituíram o uso de trabalhadores por máquinas, aumentando a produção e dificultando cada vez mais para os pequenos. Ainda os grandes latifundiários possuem benefícios, conseguem cancelar, ou ter a dívida reduzida dos créditos ganhos quando perdem a safra por desastres naturais, ao contrário dos pequenos, que as vezes podem ir até a falência, 116 bilhões de reais vão ser destinados para o agronegócio esse ano, 100 para os grandes proprietários e apenas 16 para os pequenos.

Anônimo disse...

Para os agricultores dos países mais pobres, resultou no êxodo rural, já que em muitas lavouras já não era necessário trabalho humano, substituido pelas máquinas e levando muitos trabalhadores às cidades em busca do emprego perdido no campo.
Também ocorre uma maior concentração das terras em latifúndios, uma vez que os pequenos agricultores não possuem recursos para modernizar sua frota agrícola ou obter os agrotóxicos necessários para combater pragas da lavoura.

De forma bastante simplificada: Numa realidade de pequenos produtores geralmente com baixíssimo capital, adependênciaa da compra de insumos, sementes, agrotóxicos (e eventualmente remédios para as doenças e intoxicações provocadas pelo uso incorreto e desprotegido dessas substancias) pode provocar um gradual individamento, levando a miséria no campo, venda das terras e concentração fundiária.


ingrid 14

Anônimo disse...

O foco da revolução verde é a eliminação da fome mundial, através da implantação da tecnologia no campo e a modernização. No lugar de sementes naturais foram utilizadas sementes transgênicas. Mudou bastante também, pois a produção agrícola que foi substituída a Mao de obra do homem por maquinas. Onde melhoro para os grandes investidores e piorou para os pequenos produtores, pois não tinham condições para se adaptarem a esse novo modo de produção.O principal objetivo que era acabar com a fome falhou, pois melhorou apenas para os que tem capital.
A Agricultura de Baixo Carbono é uma iniciativa do Ministério da Agricultura para o financiamento de práticas adequadas, tecnologias adaptadas e sistemas produtivos eficientes que contribuam para preservação do solo, das florestas, e também para a redução ou eliminação da emissão dos gases de efeito estufa. As vantagens seriam a utilização de áreas degradadas ou em processo de recuperação para a agricultura e pecuária em substituição à utilização de novas áreas florestais ou protegidas, plantio direto, sem o uso de arados ou outros instrumentos, o que ajudará na preservação do solo, substituição do uso de fertilizantes por formas naturais de fixação biológica do nitrogênio no próprio processo de produção de alimentos, onde melhorará o aproveitamento de resíduos vegetais.
Sim, pois os pequenos produtores precisam de auxilio, e com a ajuda dessas instituições a Agricultura Familiar vem se destacando no Brasil. Claro que não com a mesma ‘capacidade’ que a comercial, mas vem adquirindo seu espaço no mercado, até porque sabe se que a agricultura familiar é mais para seu sustento.

nº 19 3ºA